
ARQUIDIOCESE DE QUELUZ
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ARCEBISPO METROPOLITANO
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SUA EMINÊNCIA REVERENDÍSSIMA
DOM MIGUEL MARIA CARDEAL DOLEZZIO
POR MERCÊ DE DEUS E DA SÉ APOSTÓLICA
ARCEBISPO-PRIMAZ DE QUELUZ
Dom Miguel Maria Dolezzio (Xique-Xique, Bahia, 21 de fevereiro de 1959) é um cardeal brasileiro, atual primaz do Habbo e uma das figuras mais influentes na teologia da libertação.
Realizou seus estudos no Seminário São José Operário, na Arquidiocese de Santa Maria do Belém no Grão-Pará (habblive), onde recebeu a ordenação diaconal em 20 de dezembro de 2017 na Catedral de Santa Maria, presidida pelo Nuncio Apostólico emérito do Brasil, Dom William Cardeal Rose. Logo depois, foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo de Belém, Dom Gabriel Giovanelle. Em julho de 2018, recebeu a condecoração do monsenhorato do Papa Urbano III, sendo imposto pelo Cardeal Patriarca de Portugal, Dom Giovanni Coppa.
No dia 16 de setembro de 2018, recebeu a nomeação de bispo-auxiliar da Arquidiocese de São Paulo (habblive), titular de Santíssima Mãe de Deus, nomeado pelo Papa Paulo III. Recebeu a ordenação episcopal em 18 de setembro de 2018 na Catedral de São Paulo pela imposição das mãos do Cardeal-Arcebispo Olavo Arns Scherer, com um grande número de concelebrantes, entre eles Dom Ernest Novak, arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Gianfranco Roncalli, núncio apostólico para a Itália, Dom Carlos Montanna, arcebispo-emérito de Porto Alegre, Dom Caio Dacson, bispo-auxiliar de Olinda e Recife, Dom Gregório Magnus, arcebispo de Aparecida e Dom Gabriel Giovanelle, arcebispo-emérito de Belém.
Em outubro, foi eleito Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e transferido para a Arquidiocese de Aparecida (habblet), sendo auxiliar do Arcebispo Dom Karol Rose. Após a eleição do Papa João II, recebeu a nomeação de administrador apostólico da Arquidiocese de São Salvador da Bahia (Habbo).
Com a convocação do Concílio Vaticano VII, Dolezzio foi desmembrado da Arquidiocese baiana e enviado para Roma, assumindo a Prefeitura da Casa Pontifícia e o cargo de Secretário do Sacro Colégio de Cardeais. No decorrer do Sacrossanto Concílio de João II, o Cardeal Isaac Xavie, então presidente da comissão para Educação Católica e Vida Religiosa, envolveu-se num escândalo, obrigando que o Papa João banisse-o do convívio religioso às vésperas da primeira sessão conciliar. Para evitar retaliação, o Papa nomeou Dom Miguel para a Congregação da Educação Católica, consequentemente, presidente da comissão conciliar de educação e formação que proporcionou a criação do Dicastério para os Seminários.
Durante as sessões conciliares, Dom Miguel teve um temperamento considerado "forte" mas desempenhou grande colaboração, sendo um dos escritores do Decreto Papal Tempus Fugit, onde foram desenvolvidas diretrizes para a formação dos vocacionados. Na celebração do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, durante o Concílio, João II anunciou a elevação ao cardinalato sob o título de São César em Palatino. No dia 30 de dezembro de 2018, Dom Miguel recebeu as insígnias e a bula de nomeação cardinalícia.
Em janeiro do ano seguinte, com a turbulência enfrentada pela Igreja após a inesperada renúncia de João II, o Cardeal Dolezzio renunciou ao status de eleitor, sendo essa a curva necessária para que o então Cardeal Decano se tornasse Pio VII.
Em 20 de junho de 2019, foi eleito pelo Papa Bento IV como Arcebispo de Olinda e Recife. Durante o governo, estruturou a arquidiocese através da composição dos decanatos de Nossa Senhora de Lourdes e Santa Carmosinha, além de permitir a instalação das pastorais como a CEBs e CONIC. Apesar das dificuldades para nomeações e das insistentes tentativas do Arcebispo Dolezzio, o Papa Bento decretou a nomeação de bispos auxiliares para Olinda, sendo eles João Maria Kekeison, Douglas Baroni, Edward Sharpen, Vinicius Freitas e Raul Damasceno.
Utilizou de seu governo à frente da Arquidiocese nordestina para pregar uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Estabeleceu na Cúpula Romana uma clara resistência ao autoritarismo do Decano, o cardeal Sthevan Fitzwan. Com o desacordo, a Arquidiocese recebeu duas intervenções apostólicas, considera tensas e agressivas, realizadas pelo Prefeito do Santo Ofício, o Cardeal Giuliano dellaRovere. Apesar da divergência com o Colégio de Cardeais, o Arcebispo recebeu diversos prêmios pelos dicastérios da Cúria, em especial pela formação de quinze padres. Com voz ativa, Dom Miguel reabilitado ao colégio cardinalício mas suas denúncias públicas de crimes contra a honra e simonia em desfavor do decano, Fitzwan, o Papa Bento conduziu seu afastamento.
Com a eleição do Papa Paulo IV, Dom Miguel passou por diversas nomeações como Presidente da Jornada Mundial da Juventude de 2020, Administrador Apostólico da Arquidiocese de São Paulo, Legado Pontifício para o Brasil, Comissário Especial da Ordem Seráfica de São Francisco de Assis, Delegado Pontifício para a Prelazia de São Félix do Xingu e Administrador Apostólico de Olinda e Recife. Em sua segunda passagem por Olinda, no ofício de administrador, tornou-se um severo opositor do extremismo tradicional instaurado pelo Arcebispo Joseph Ratz, USSP. A situação levou à declaração de excomunhão da Fraternidade São Paulo Apóstolo, declarada pelo próprio Arcebispo e confirmada pelo Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
Em abril de 2020, aconteceu a Grande Cisma, sendo a mais duradoura e desgastante da Igreja. Dom Miguel manteve-se com o Papa Bento V, tornando-se uma das maiores influências na época e elevado à dignidade cardinalícia. Após a renúncia do Papa Bento, durante o conclave que elegeu Pio VIII, Dom Miguel foi apontado pela imprensa como candidato papável. Com a morte do Papa Pio e a eleição do Papa Mariano IV, foi nomeado Arcebispo de Santa Maria em Porto Alegre, onde se manteve até sua transferência para Roma.
Em Roma, atuou como Prefeito do Dicastério para os Textos Legislativos e Bibliotecário Apostólico desde o pontificado de Coppa. É considerado uma figura influente e apoiadora na reforma gregoriana, tendo sido anunciado novamente sua elevação ao Colégio de Cardeais em 18 de junho de 2024. Anteriormente, o cardeal foi transferido para a Arquidiocese de São Paulo após uma reforma administrativa do Papa Urbano e agora, após declarar comunhão com o Papa Gregório V, foi nomeado Arcebispo de Aparecida, que pela Constituição XXX tornou-se Arquidiocese de Queluz.